Responda rápido: quantos streamings você assina atualmente? Não sabe? Netflix, HBO Max, Disney+, Spotify… todos esses serviços andam encarecendo o orçamento dos usuários brasileiros! É sobre isso que vamos falar hoje.
Serviços de streaming já não são tanta novidade. Quase todo mundo que você conhece deve assinar algum dos mais famosos, correto? E hoje vamos falar sobre o aumento no número de streamings de TV… e o aumento dos preços também!
Streaming é a nova TV?
Depois de uma popularização forte em meados de 2015, os brasileiros passaram a gostar tanto do streaming via TV que o consumo das principais plataformas já ultrapassa boa parte dos canais da TV aberta. Em 2022, o ibope dos principais streamings já é maior que o de SBT, Band e Rede TV somados.
E nessa brincadeira, a cada dia as plataformas traçam alguma nova estratégia para captar, fisgar e reter os usuários:
– A Amazon disponibiliza o streaming de filmes, séries e músicas junto com o frete grátis.
– O Mercado Livre faz parceria com a Disney+
– A HBO faz parceria com a Claro e irá se fundir com o Discovery+ em breve
– A Netflix planeja cobrar por assinaturas compartilhadas, mas ofertar planos mais simples com anúncios.
O resultado: muitas dúvidas entre assinar um, todos ou alguns dos serviços disponíveis.
Vamos fazer algumas continhas?
Em 2022, considerando os valores básicos e mensais de cada um dos streamings citados acima, o total pode ser bastante impactante. Vamos fazer uma continha rápida?
- R$ 9,90 (Amazon Prime) + R$ 27,90 (Disney+) + R$ 27,90 (HBO Max) + R$ 25,90 (Netflix) = R$ 91,60
Aqui, estamos considerando apenas alguns streamings de TV, sem opcionais. Outros streamings de TV, como o Apple TV+ e o Star+, além dos streamings de música, como o Spotify, poderiam deixar essa conta ainda mais salgada.
- R$ 9,90 (Amazon Prime) + R$ 27,90 (Disney+) + R$ 27,90 (HBO Max) + R$ 25,90 (Netflix) + R$ 9,90 (Apple TV+) + R$ 32,90 (Star+) + R$ 19,90 (Spotify) = R$ 154,30
Isso porque nem sequer entramos nos outros gastos com entretenimento, como games, ingressos para shows, espetáculos, aluguéis esporádicos de filmes ou jogos, etc.
E o consumidor?
Bom, o consumidor adquire os serviços que mais lhe agrada e vai assistindo a todas essas mudanças de camarote. Foi assim quando a Netflix passou a cobrar pela resolução do conteúdo (e o serviço 4K ultrapassou os R$ 50,00 mensais), está acontecendo durante o teste do mecanismo que cobra pelo compartilhamento de assinatura e será assim novamente com a nova onda de aumento de preços nos serviços de streaming.
O aumento de preços das principais plataformas já está acontecendo lá fora e tem a previsão de chegar aqui no BR ainda em 2022. Muitos brasileiros já pagam em streaming um valor maior que a conta de luz, e uma mudança de preços mais brusca poderá afetar (e muito) os orçamentos por aqui.
Mas qual será a reação dos consumidores? Bom, o aumento de preços deve acelerar ainda mais o “pagamento por temporada”. Nesse novo tipo de gasto, os usuários só irão assinar o serviço quando de fato tiverem algum conteúdo novo, exclusivo e interessante para assistir. Um exemplo bem simples: “só assino Netflix quando sair outra temporada de Stranger Things”. Acabou a temporada? Cancelou.
Por isso, é bom ficar atento. Antes de fazer a assinatura, faça as contas e veja quanto do seu orçamento já está associado com entretenimento e streaming no geral. Com os serviços cada vez mais pulverizados, temos de ficar sempre ligados!
Esse conteúdo faz parte da nova newsletter da Bevert, a FINBIT! Quer conferir mais conteúdos como esse? Cadastre-se aqui!ios de investir em uma educação financeira?