Finanças digitais e segurança: precisamos falar sobre isso

Hoje a Bevert discute um assunto muito importante: a nossa segurança num mundo digital cheio de golpes e fraudes financeiras. Fique ligado que o assunto é sério!

Contexto

É só abrir qualquer jornal hoje em dia para conferir: golpes financeiros estão em alta!

E claro, o avanço das inovações digitais no campo financeiro, ao mesmo tempo que proporcionam maravilhas, também possibilitam o seu uso para o mal. Não faltam oportunistas que vendem investimentos falsos, roubam ativos digitais ou simplesmente capturam nossos dados – ou gadgets – para movimentar nosso dinheirinho.

Estamos aqui novamente para alertar sobre a seriedade do problema que é o aumento no número de crimes financeiros, principalmente aqueles que são possibilitados pelas ferramentas digitais. Além disso, também damos aqueles conselhos superúteis para você se manter longe dos fraudadores – digo, criminosos – e alertar os coleguinhas.

Crimes financeiros (ou o famoso “golpe”):

Como diria o poeta: o golpe tá aí, cai quem quer. Agências financeiras sérias, como a ANBIMA e a CVM, relatam com cada vez mais frequência o aumento no número de casos de golpes financeiros, principalmente aqueles ligados à investimentos. 

Na década passada – logo ali, por volta de 2016 – o raciocínio era um pouco mais simples. “Esse site está me oferecendo um retorno muito grande e com pouco risco. Como isso é bom demais pra ser verdade, talvez seja golpe”. Entretanto, com o avanço das ferramentas digitais em todos os níveis da nossa vida, assim como a situação econômica que teima em não melhorar, os golpes financeiros se diversificaram.

Em pesquisa recente, por exemplo, a CVM montou o perfil geral do indivíduo que se torna vítima de golpes financeiros. Veja a imagem a seguir.

Perfil geral de vítimas de golpes financeiros: segurança digital em finanças
O perfil geral das vítimas de golpes financeiros

Além disso, os dados da CVM demonstram a complexidade do assunto.

Imagine, por exemplo, que uma boa parte de golpes financeiros que lidam com investimentos é sugerida/vendida por conhecidos. Muitos desses golpes são divulgados e oferecidos via whatsapp ou pessoalmente, e na maior parte das vezes tentam iniciar a vítima no complexo mundo dos criptoativos ou alguns produtos/serviços do mercado financeiro – que os golpistas adoram -, como o malfadado FOREX e Opções Binárias.

Além disso, a situação econômica difícil também trouxe à tona um outro dado impactante: muitas vítimas de golpes financeiros não estão sendo atraídas por ganância ou desejo de acumulação, mas sim por pressão no pagamento de contas e/ou dívidas. Não temos sequer palavras para traduzir o quanto isso é triste.

Características principais dos golpes financeiros: foco na relação com o vendedor

 

Fraudes cibernéticas (ou o famoso “hacker”):

As fraudes online simplesmente explodiram durante a pandemia. De golpes no auxílio emergencial à perfis fakes no whatsapp pedindo transferência via Pix, os fraudadores não param. O aumento dos golpes via Pix, inclusive, já gerou preocupação em todo o setor bancário. Para os criminosos que roubam celulares para acessarem os dados bancários das vítimas, nem toda a segurança dos iPhones foi suficiente.

No caso das fraudes mais clássicas, como o roubo de dados, os fraudadores utilizam bastante de dois mecanismos: phishing e a chamada engenharia social. O phishing é representado por aqueles e-mails despretensiosos, que te direcionam para uma página que não parece suspeita, mas está lá para roubar os seus dados. Geralmente eles são acompanhados de frases de efeito, como “sua conta será suspensa em X dias”, ou “evite o bloqueio da sua conta”.

Já a engenharia social tem várias facetas, mas via de regra toma forma naquele atendente que te liga de um número não oficial e gostaria de “confirmar alguns dados”. Os golpes via whatsapp, mais convincentes, uma vez que usam fotos de pessoas conhecidas, também ficaram bastante populares recentemente.

Golpes financeiros pelo Whatsapp se tornaram comuns. Engenharia social é bastante utilizada pelos golpistas

No geral, a indicação é nunca clicar em links que cheguem via e-mail, sms ou whatsapp. Acredite, se a sua instituição financeira quiser entrar em contato com você, o e-mail dela não será @gmail, @hotmail ou uma conta no whatsapp que não seja comercial.

Além disso, é sempre recomendável possuir um antivírus profissional nos equipamentos que são utilizados para consultas e transações bancárias. Criar senhas fortes e mantê-las em segurança também é uma atitude obrigatória nos dias de hoje.

Conclusão

Fique atento! Os golpes financeiros estão por toda parte e de formas muito diversas. O momento pede calma, atenção e muita checagem. Tenha certeza de que aquele atendente é realmente do banco – ou da empresa que ele se identificou -, utilize um software que dê privacidade e segurança para a sua navegação online e claro, nunca aceite (ou clique) em anúncios que são bons demais para ser verdade.

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