Ele chegou de mansinho e ninguém falou muito, já que seu parceiro PIX tomou conta de todas as manchetes. Estamos falando do Open Banking… Sim, ele… Nunca ouviu falar? Então vem com a gente!
Contexto:
Resumindo, o Open Banking é a forma de se identificar um sistema financeiro mais aberto. Por meio do compartilhamento de dados – que vão ser autorizados ou não pelos clientes -, as instituições financeiras poderão captar informações sobre o que anda acontecendo nas plataformas concorrentes. Simplificando, o banco vermelhinho vai saber como está a sua situação no banco laranjinha e tentar ofertar soluções melhores que o concorrente.
Espera-se que, com a melhor conexão entre informações financeiras/bancárias dos clientes, as instituições financeiras consigam ganhar agilidade e repassar melhores oportunidades aos clientes. Mas, fique tranquilo. Segundo o Banco Central, o fluxo de informações ocorrerá em um ambiente seguro, elaborado pela própria entidade. E… bem, isso é o que esperamos que ocorra kkk.
Melhores produtos, mais transparência:
Mais competição, mais foco no cliente. Correto? Bem, esperamos que sim. A partir da maior competição proposta pelo Open Banking, a expectativa é que os ganhadores sejam os clientes. Principalmente em um ponto: condições mais vantajosas em qualquer produto, uma vez que os bancos saberão como e o que ofertar pra cada cliente.
E tal fato poderá evitar até mesmo aquelas ofertas irritantes – alô, spam de telefone – porque o banco saberá, de antemão, que o produto atual que o cliente possui tem condições melhores que as que pode oferecer.
Fonte: Banco Central
Os bancos conversando entre eles:
Outra expectativa do Open Banking é a de que o cliente consiga acessar diferentes contas bancárias por meio de uma única plataforma. Tal fato poderá, inclusive, influenciar o surgimento de novas formas de pagamento e transferências. Imagine algo além do PIX. Conseguiu? A sugestão do Banco Central, por exemplo, é a iniciação de pagamentos via redes sociais, tal qual as “transferências via whatsapp”.
A iniciação dos pagamentos via redes sociais promete agilizar ainda mais os pagamentos, uma vez que o simples toque na sua rede favorita poderá levar ao aplicativo bancário, já com a transferência prontinha pra você, esperando só a confirmação.
Novos produtos:
Outra novidade que poderá surgir com o Open Banking é o marketplace de crédito. Imagine poder escolher qual oferta de crédito é melhor pra você, com menos envios de documentação, menos ligações e menos tudo.
Bom, essa promessa do Open Banking também é interessante, principalmente para os empreendedores, que sempre enfrentam enoooormes dificuldades para terem acesso à crédito bancário.
Conclusão:
O Open Banking parece vir para ajudar. Depois de tanto sofrermos agarrados ao telefone para bloquear o cartão de crédito, sabemos o quão difícil é crer de antemão que os bancos tradicionais poderão ser mais transparentes e oferecer condições mais vantajosas para todos os clientes. Mas, como um dos objetivos do Open Banking é o diálogo entre todas as instituições bancárias, talvez eles aprendam ainda mais com as fintechs mais famosas.
Mas estamos de olho. Devemos cobrar as realizações totais das promessas que estão sendo feitas e, além de tudo, analisar como elas serão implementadas. Um exemplo (sempre) é a atuação dos fraudadores. Assim como o PIX, o Open Banking será alvo dos espertões e estaremos atentos a eles!
